Como evitar perda de dados após ataque de ransomware em 2025

Como evitar perda de dados após ataque de ransomware em 2025

Imagine uma manhã comum no escritório. Café passado, computadores ligados, cada colaborador já imerso em suas tarefas. Tudo parece normal. Mas, de repente, uma tela vermelha domina o monitor de um colega, com uma mensagem nada amigável: “Seus arquivos foram bloqueados. Pague para reaver o acesso.” Assim começa um típico ataque de ransomware. Surreal? Nem tanto. Em 2025, infelizmente, esses ataques se tornaram rotina indesejada nas pequenas e médias empresas, inclusive nas contábeis.

Se você está lendo este artigo, talvez já tenha ouvido histórias assustadoras ou, pior, já passou por algo parecido. Mas a boa notícia é que há meios para evitar perder tudo após um ataque desses. Vou mostrar, passo a passo, como proteger seu escritório e como alternativas como a solução de backup corporativo da EleveTech podem fazer toda a diferença.

O que é um ataque de ransomware?

Ransomware é um tipo de software malicioso (malware) que “sequestra” os dados de uma empresa ao criptografá-los. Em troca da “libertação”, os criminosos exigem o pagamento de um resgate (ransom, em inglês), geralmente em criptomoedas, dificultando o rastreio da transação.

Perder o acesso a todos os dados pode paralisar qualquer negócio.

O primeiro detalhe que costuma assustar: não adianta apenas estar com antivírus atualizado. O ransomware pode ser bastante sorrateiro. Ele encontra brechas, muitas vezes, onde menos se imagina.

Como os ataques de ransomware costumam ocorrer

  • Phishing: O método mais frequente. Um e-mail aparentemente inofensivo, com um link ou anexo, engana a vítima. Basta clicar ou abrir o arquivo para que tudo comece.
  • Redes inseguras: Uso de Wi-Fi público ou roteadores mal configurados pode facilitar entrada de invasores.
  • Exploração de vulnerabilidades: Softwares desatualizados podem conter falhas, prontas para serem exploradas.
  • Engenharia social: Técnicas para manipular pessoas e coletar credenciais. Os criminosos imitam fornecedores, colegas e até autoridades fiscais.

É impressionante como uma simples distração pode ser suficiente. Você recebeu um e-mail da “Receita Federal”? Um boleto da contabilidade? Talvez valha a pena desconfiar, sempre.

Tela de computador mostrando email suspeito com aparência de phishing O impacto do ransomware nas empresas contábeis

Escritórios contábeis lidam com informações sigilosas. Documentos fiscais, contratos, folhas de pagamento, dados sensíveis de clientes. Já imaginou perder tudo isso de uma vez?

  • O contador não consegue acessar notas fiscais emitidas.
  • Impossível entregar obrigações acessórias.
  • Prazo apertado vira um caos absoluto.
  • Notificação do cliente: “Cadê meus relatórios?”
  • Multa, estresse, mancha na reputação.

Em muitos relatos, a perda vai além do financeiro. É emocional também. Da insegurança de explicar para o cliente, à dúvida se é melhor pagar ou não o resgate.

Pagar nunca é garantia de recuperação total dos arquivos.

O ciclo clássico após um ataque

Ok, digamos que a infecção aconteceu. E agora?

  1. Descoberta: O usuário nota que alguns arquivos não abrem mais. Em poucos minutos, percebe que está tudo travado.
  2. Mensagem de resgate: Normalmente, uma tela bloqueando o sistema inteiro, com instruções para pagamento.
  3. Pânico inicial: A equipe tenta reiniciar, pede ajuda para colegas. Alguém sugere pagar, outro diz para não fazer isso.
  4. Tentativa de negociar: Raramente funciona. Pode até piorar.
  5. Prejuízo real: Dias (ou semanas) sem operar. Dados comprometidos. Possíveis multas fiscais. Clima pesado no time e, inevitavelmente, perda de confiança dos clientes.

Uma rotina carregada de incertezas, ansiedade e decisões difíceis. E, se não houver backup, o problema só aumenta.

Dados perdidos, clientes perdidos

Na contabilidade, o dado é tudo. Se você perde as informações do cliente, corre o risco de perdê-lo também. É uma relação de confiança que, depois de abalada por um ataque desses, dificilmente se reconstrói sem marcas.

Como ocorrem as infecções de ransomware: indo além do e-mail

Os e-mails fraudulentos, é verdade, são os meios mais conhecidos. Mas não são os únicos:

  • Dispositivos externos: Pen drives infectados, HDs externos de origem duvidosa, CDs, ainda tem quem use!
  • Sites falsos: Páginas de “downloads” que parecem legítimas, mas escondem arquivos perigosos.
  • Atualizações falsas: Mensagens dizendo que o Windows ou o antivírus precisa ser atualizado, mas que na verdade instalam o ransomware.
  • Falhas em protocolos de segurança: Falta de autenticação em dois fatores, senhas fracas, compartilhamento de senhas no grupo do WhatsApp…

Por trás de quase todos os ataques existe o componente humano. É aquela pressa pra baixar um relatório, aquela confiança cega no “fulano do TI” ou aquela vontade de resolver logo uma pendência da Receita Federal.

Quando a prevenção falha: sobrevivendo ao ataque

Você pode investir em todos os controles possíveis, mas nenhum sistema é impenetrável. O erro humano, quer dizer, todos cometem. Então, a pergunta que surge é:

“Se tudo falhar, como evitar perder meus dados?”

A resposta está numa palavra que parece simples: backup. Mas, será que todo backup resolve? Spoiler: não!

O que é backup e por que escolher o modelo certo?

Backup nada mais é do que uma cópia extra dos seus dados, armazenada em local seguro. Em caso de ataque, você consegue restaurar tudo. Mas atenção: não é qualquer backup que serve. Uma política bem feita pode te salvar. Uma mal feita… talvez não adiante.

Existem basicamente três modelos principais:

  • Backup local: Feito em HDs, servidores físicos dentro do escritório. Fácil de acessar, rápido, mas vulnerável ao mesmo ataque digital (ou até a desastres físicos: incêndio, roubo, etc).
  • Backup em nuvem: Dados enviados para servidores externos, criptografados e geograficamente protegidos.
  • Backup híbrido: Combina os dois anteriores, trazendo o melhor dos dois mundos. Nuvem para proteção contra ransomware, local para restaurar rapidamente quando preciso.

Existem diferenças técnicas e também de custo, que devem ser analisadas caso a caso. Se quiser aprofundar nisso, recomendo a leitura de backup em nuvem vs servidor local, onde avaliamos prós e contras de cada abordagem.

Sala moderna de servidores, alguns racks tradicionais e outros simulando nuvem Política consistente de backup: o escudo contra resgates

A grande sacada, em 2025, é não esperar o pior acontecer: agir antes. E isso passa por criar e seguir uma política consistente de backup, pensada na rotina da empresa e nos riscos do setor contábil.

Backup não é gasto. É tranquilidade de poder continuar mesmo após um ataque.

Principais pontos de uma política eficiente

  • Periodicidade: Determinar com que frequência o backup será feito. Diariamente para dados mais críticos, semanalmente para históricos antigos, etc.
  • Segurança dos arquivos: Todos os backups devem ser criptografados e protegidos por senha forte.
  • Testes frequentes de restauração: Não adianta fazer backup se nunca testou se ele realmente funciona.
  • Separação de privilégios: Não dar acesso ao backup para qualquer colaborador.
  • Backup fora do ambiente comprometido: Se possível, use sistemas externos. Se o ransomware atingir tudo ao redor, o backup isolado seguirá seguro.

É comum achar que backup automático já resolve, mas sem monitoramento, não há garantia que esteja funcionando. Por isso, em empresas de serviços como a EleveTech, há sempre profissionais acompanhando a jornada do backup: da realização da cópia até a possível recuperação.

Soluções modernas para backup e colaboração

O surgimento de ferramentas como o ElvDrive, criado pela EleveTech, mostra que já não faz sentido depender só do antigo “backup manual”. Com armazenamento seguro, compartilhamento personalizado e rastreabilidade dos arquivos, a empresa pode voltar à vida mais rapidamente mesmo após um ataque grave.

Aqui, vale citar um pouco sobre como escolher a melhor solução de backup, com dicas práticas voltadas, principalmente, ao universo das contabilidades.

Técnico de TI restaurando backup em escritório contábil, tela com barra de progresso Vantagens de não ficar refém de criminosos

Talvez alguém já lhe tenha dito que basta pagar o resgate, receber a senha e pronto, tudo resolvido. A experiência mostra que a realidade é bem diferente:

  1. Após o pagamento, raramente os criminosos devolvem 100% dos arquivos íntegros.
  2. Você vira alvo recorrente, pois já provaram que está disposto a pagar.
  3. Não há qualquer garantia de privacidade. Os dados podem ser vazados mesmo assim.
  4. Dependendo do setor, o pagamento pode ser até ilegal. Violando normas como a LGPD.

Negociar com hackers não é um caminho seguro.

Por isso, empresas que já contam com uma política de backup ativa, no máximo perdem as últimas horas de dados, jamais todos os históricos. Trabalhar dessa forma dá liberdade para ignorar ameaças de criminosos e focar na reconstrução tranquila da rotina.

Envolvimento de profissionais de TI especializados

Ninguém precisa ser expert em tecnologia para exigir proteção de verdade. Mas, para que a política de backup realmente funcione, o acompanhamento técnico é decisivo. Empresas como a EleveTech atuam exatamente nesse ponto: compreender o fluxo de trabalho do cliente, configurar os melhores automatismos, treinar os usuários e agir rapidamente se acontecer qualquer emergência.

Além disso, monitorar a segurança da informação é um passo permanente. Escrevemos em outro artigo do nosso blog sobre como tratar dados como ativo central do negócio, proteger é ampliar o futuro da empresa.

Equipe de contadores reunida discutindo plano de segurança tecnológica Recuperação após um ataque: passos rápidos e seguros

Se o pior acontecer e um ataque bloquear seus arquivos, é importante agir com calma. Veja as principais recomendações:

  1. Desconecte imediatamente o computador da internet. Assim, você evita que outros dispositivos na rede sejam infectados.
  2. Procure orientação especializada assim que identificar o ataque. Tentar resolver por conta própria pode agravar o problema.
  3. Verifique se o backup está atualizado e íntegro. Nem sempre o ransomware atinge o backup, desde que ele esteja bem protegido.
  4. Nunca pague o resgate sem consultar especialistas. Reforçando: não há garantia real de que os dados sejam liberados.
  5. Documente o ocorrido. Isso é importante para identificar pontos de falha e aprimorar políticas de segurança no futuro.
  6. Implemente testes e simulações regulares. Assim, a equipe se prepara para situações reais e age com mais rapidez se necessário.

Esses e outros cuidados estão detalhados em nosso conteúdo como proteger seus dados contra perdas e violações. Não deixe para depois.

Relação entre ransomware e LGPD: atenção redobrada

Com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), as exigências legais para empresas que lidam com informações de terceiros ficaram mais rígidas. Ataques de ransomware podem levar a vazamentos, multas e até suspensão de atividades. No universo contábil, o impacto é ainda mais severo. Sim, já falamos sobre o prejuízo técnico e operacional. Quando envolve LGPD, há risco jurídico: a obrigatoriedade de notificar clientes, justificar perdas e, em alguns casos, arcar com indenizações.

Segurança digital também é obrigação legal.

Quer detalhes sobre esse impacto? Veja o artigo o que é LGPD e como afeta sua contabilidade. Prevenir-se deixa de ser opção e passa a ser necessidade para manter a empresa regularizada.

Como transformar cultura interna para evitar golpes

Você já percebeu: a maior parte das invasões depende de alguém do time clicar onde não deveria. Por isso, disseminar o cuidado entre os colaboradores pode ser tão valioso quanto as soluções tecnológicas.

  • Treine a equipe para identificar fraudes.
  • Oriente sobre cuidados ao navegar por e-mails ou acessar links desconhecidos.
  • Reforce a ideia de nunca compartilhar senhas.
  • Implemente políticas de duplo fator de autenticação ao acessar sistemas importantes.

Aqui, pequenas atitudes podem evitar grandes dores de cabeça em um cenário de 2025 cada vez mais sujeito a ataques digitais sofisticados. O investimento em cultura e soluções modernas, como as que a EleveTech oferece, compensa, tanto em economia quanto em saúde mental da equipe.

Cenário futuro: o ransomware vai acabar?

Talvez a pergunta que todos gostariam de responder com um simples “sim”. Mas a real é que quanto mais conectadas empresas e pessoas ficam, mais brechas aparecem. Ferramentas mudam, leis se aperfeiçoam, mas a criatividade dos criminosos digitais também.

O mercado contábil seguirá sob ataque, principalmente em períodos de entrega de obrigações fiscais e movimentações financeiras mais altas. Pensando nisso, contar com um parceiro tecnológico atento, com soluções de ponta e atendimento humanizado, faz total sentido.

Resumo rápido: como não perder tudo após um ataque?

  • Prevenção em primeiro lugar, treine sua equipe, se informe e não subestime ataques via e-mail e links suspeitos.
  • Política de backup clara, automatizada e monitorada.
  • Confie a gestão do backup a especialistas.
  • Tenha sempre planos de contingência e restauração testados.
  • Mantenha-se alinhado às normas da LGPD.

E acima de tudo: não se sinta sozinho nessa missão de proteger um ativo tão importante. A tecnologia, feita sob medida e explicada sem jargões, faz toda a diferença, é o que buscamos na EleveTech todos os dias.

Quer saber mais sobre soluções acessíveis, armazenamento seguro, backup sob medida e atendimento que te entende? Entre em contato com a EleveTech e converse com quem faz da tecnologia uma aliada real das pequenas e médias empresas. Não deixe que o ransomware dite as regras: invista hoje em segurança e durma tranquilo amanhã.

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Sobre o autor

Somos uma startup, uma empresa jovem, de espírito arrojado e muita vontade de ajudar pequenas e médias empresas, seus líderes e colaboradores a evoluírem, avançarem, se elevarem no mercado, através da tecnologia.

Temos como missão levar tecnologia de um modo leve para as pequenas e médias empresas, possibilitando que elas se elevem no mercado e tornem-se mais competitivas.