Teste de Phishing: Como Proteger Sua Empresa de Golpes por E-mail

Teste de Phishing: Como Proteger Sua Empresa de Golpes por E-mail

Imagine a cena: a caixa de entrada apita, chega aquele e-mail urgente do “banco”, do RH ou até do fornecedor com quem você fala sempre. O pedido: clique no link. Envie uma informação. Baixe um anexo. Parece rotineiro, mas, às vezes, é uma armadilha. Por trás desse e-mail, alguém está tentando roubar dados, invadir sistemas ou causar prejuízo.

Mas como saber se sua equipe está preparada? Como transformar um momento de risco em um aprendizado real, didático – e até divertido? É aí que os testes de phishing entram em cena e mostram, de maneira prática, onde estão as vulnerabilidades e como é possível criar uma barreira forte contra golpes.

Golpes virtuais adoram quem baixa a guarda.

O que é phishing e por que ele funciona tanto?

Antes de tudo, vale um breve parêntese. O phishing é um tipo de golpe que usa o e-mail (ou outros meios digitais) para enganar pessoas. O objetivo pode ser furtar dados, invadir contas, instalar vírus ou até movimentar dinheiro, tudo sem chamar muita atenção. Os criminosos usam truques de linguagem, logotipos, nomes de contato e até urgência emocional para “pescar” vítimas distraídas.

Por incrível que pareça, o phishing não sempre exige grandes conhecimentos técnicos. Muitas vezes, basta explorar o hábito, um lapso de atenção ou o excesso de confiança nas rotinas do escritório. Por isso, a principal defesa é, justamente, criar uma cultura de atenção, voltada ao treinamento e ao cuidado coletivo.

O que são testes de phishing?

Testes de phishing são simulações controladas desses golpes, realizadas para ver se os colaboradores conseguem notar e-mails maliciosos. Pode até soar um pouco “pegadinha”, mas, na verdade, o foco é criar um ambiente seguro para aprender antes que aconteça de verdade. Durante o teste, são enviadas mensagens fictícias, cuidadosamente criadas para parecer reais, mas que, no fim, servem apenas para medir a resposta das pessoas.

Empresas de tecnologia como a EleveTech desenham essas simulações para reproduzir e-mails que realmente poderiam chegar no dia a dia. Podem ser:

  • Alertas falsos de atualização bancária
  • Pedidos de mudança de senha
  • Comunicados internos urgentes
  • Solicitações de notas fiscais “em atraso”
  • Propostas tentadoras de fornecedores

Esses e-mails, geralmente, pedem alguma ação – clicar num link, baixar um arquivo, responder com informações sensíveis (login, CPF, senha, dados do cartão, etc).

Tela de computador exibindo um e-mail simulado de phishing em ambiente corporativo A cada simulação, o objetivo é simples: observar quem identifica o perigo, quem não percebe e que tipo de informação poderia ser comprometida se fosse um ataque real.

Como funciona um teste de phishing na prática?

Na rotina das empresas, especialmente nos escritórios contábeis que lidam com informações logicamente sensíveis, o processo costuma ser assim:

  1. A equipe de TI (interna ou parceira, como a EleveTech) planeja um esquema adaptado ao ambiente, criando uma campanha que simula um ataque real de phishing.
  2. Enviam-se e-mails a colaboradores, em horários variados, com níveis diferentes de dificuldade e com contextos cotidianos.
  3. Os e-mails costumam trazer links ou anexos. Quando alguém clica ou fornece algum dado, a ação é registrada como se fosse um “alerta de risco”.
  4. No final do ciclo, é feito um diagnóstico detalhado mostrando quem interagiu, quantas pessoas perceberam que era uma tentativa de fraude, que tipos de informações poderiam ser vazadas e quais áreas demonstram maior vulnerabilidade.
  5. Com o mapa dos resultados, a empresa pode decidir os próximos passos para melhorar a cultura de segurança.

Parece simples, mas os detalhes fazem toda a diferença. Por exemplo: em um teste feito por uma empresa de tecnologia para um escritório de contabilidade, alguns funcionários clicaram rapidamente em um link que, aparentemente, era um comunicado da Receita Federal. Outros, desconfiaram e ligaram para o setor de TI para confirmar. O aperfeiçoamento vem justamente desse contraste entre comportamentos.

Por que é fundamental testar sempre?

A fraude de ontem não é igual à de amanhã.

Os golpistas mudam de hábitos, trocam de estratégia e investem pesado em engenharia social. Isso significa que os ataques são cada vez mais personalizados e sofisticados. Algo que funcionava antes para enganar pode não enganar mais; novas armadilhas surgem o tempo todo.

Por isso, testar só uma vez não resolve. Testes periódicos ajudam a manter a equipe atenta, acompanhar tendências de ataques e identificar pontos cegos que podem se desenvolver com o tempo, especialmente quando há mudanças de pessoal ou adoção de novas tecnologias.

Equipe reunida em volta de uma mesa participando de treinamento sobre segurança de e-mails Os ataques se adaptam ao perfil da empresa

Você já reparou como e-mails de phishing se “encaixam” no contexto, citando fornecedores ou processos realmente utilizados no escritório? É engenharia social, um termo que aponta para o uso de informações públicas ou facilmente acessíveis para personalizar ataques. E, a cada etapa, fica mais difícil desconfiar se aquilo é real ou não.

Essa realidade torna urgente a necessidade de manter testes e treinamentos atualizados. Além disso, as regras e as ameaças do mundo digital mudam com frequência. Um exemplo desse movimento é a adequação às normas da LGPD, tema detalhado neste artigo sobre como a LGPD afeta o dia a dia das contabilidades. Entender como proteger dados pessoais faz parte da defesa moderna.

O que os testes mostram?

No final de cada simulação, chega aquela hora de olhar os resultados. Parece meio estressante – mas muita coisa pode ser revelada, e não é só para apontar erros. O mais interessante é perceber os padrões:

  • Quais pessoas ou áreas têm mais facilidade em identificar tentativas de fraude?
  • Em que momentos do dia as pessoas estão mais suscetíveis a distrações?
  • Que tipo de informação é mais facilmente compartilhada de forma inadvertida?
  • Quais os dispositivos e sistemas estão menos protegidos?
  • Os filtros de e-mail e outras ferramentas estão bloqueando as tentativas fraudulentas?

Ao identificar essas tendências, a empresa pode organizar treinamentos segmentados, criando ações que tratam das causas reais e evitam um clima de “caça às bruxas”. Aliás, transformar resultados em oportunidades de aprendizagem é o melhor dos cenários.

Relatórios e diagnóstico de vulnerabilidades

Os relatórios produzidos após os testes trazem insights sobre dois grandes tipos de vulnerabilidade: a humana e a tecnológica.

  • Vulnerabilidades humanas: são aquelas que partem do comportamento, do desconhecimento sobre os riscos, da pressa ou até mesmo do excesso de confiança. Erros comuns incluem clicar impulsivamente em links, não conferir o endereço de e-mail do remetente, baixar anexos suspeitos ou ignorar sinais de alerta.
  • Vulnerabilidades tecnológicas: envolvem falhas em sistemas e protocolos, permissões mal configuradas, ausência de duplo fator de autenticação, filtros de spam ineficazes ou backups insuficientes.

Esse diagnóstico, aliás, pode ser cruzado com orientações práticas, como você encontra em artigos como a proteção dos ativos valiosos da sua empresa. Vale a leitura para complementar as ações recomendadas após um teste de phishing.

O erro é um convite para aprender. Não para apontar o dedo.

E depois do teste? O que fazer com os resultados

A mágica acontece depois da simulação. O ideal é reunir a equipe para discutir os resultados de maneira leve, educativa e transparente. Nada de vergonha, bronca ou exposição negativa. O objetivo é promover uma cultura com foco no aprendizado coletivo e contínuo.

Como transformar o erro em aprendizado?

  • Compartilhe exemplos: Mostre e-mails simulados e explique os sinais que indicavam um golpe. Quanto mais contextualizado ao dia a dia da empresa, melhor.
  • Promova workshops e treinamentos: Reforce tópicos como análise de remetente, checagem de links, uso de senhas fortes e boas práticas no trato das informações.
  • Crie atividades lúdicas: Dinâmicas de grupo, jogos ou quizzes podem transformar o conteúdo em algo mais assimilável e menos cansativo. Pessoas aprendem mais quando há interação e diversão.
  • Desenvolva materiais visuais: Cartazes, checklists de segurança próximos às estações de trabalho, lembretes semanais por e-mail – pequenos gestos reforçam o cuidado coletivo.

Todo esse processo, aliás, pode e deve ser contínuo. Conversas curtas, exemplos reais, dúvidas do dia a dia e até “casos curiosos” ajudam a criar uma mentalidade mais atenta, proativa e consciente.

Oficina de treinamento com colaboradores participando de atividade lúdica sobre phishing Quem aprende brincando fica mais atento depois.

Ferramentas e políticas que reforçam a segurança

Além do treinamento, um ambiente seguro depende de políticas claras, acessíveis e fáceis de serem aplicadas. Alguns recursos e ações podem fazer parte desse conjunto:

  • Autenticação dupla (2FA): Ativar dupla confirmação para acesso a sistemas é como trancar a porta duas vezes.
  • Confirmação de pedidos por outro canal: Mudou a conta para transferência? Pediram dados sensíveis? Ligue, mande WhatsApp ou confirme presencialmente antes de atender.
  • Filtros de spam atualizados: Revise as configurações com frequência, para garantir que e-mails maliciosos sejam barrados.
  • Backup frequente e seguro: Se algo escapar, o backup protege os dados e permite restabelecer o funcionamento com agilidade.
  • Atualizações automáticas: Sistemas e softwares desatualizados são portas abertas para ataques. Não adie atualizações.

Inclusive, a gestão eficiente dos e-mails pode influenciar muito na prevenção desses riscos. Há dicas práticas sobre isso neste artigo específico sobre gerenciamento eficiente de e-mails, que vale consultar.

Políticas simples, efeito gigantesco

Não pense que tudo precisa ser complexo. O segredo está nas pequenas atitudes diárias, reforçadas por políticas claras e bem comunicadas. Afinal, quanto menos a equipe precisa adivinhar o que fazer, mais segura ela se torna.

Mais simples. Mais seguro.

A cultura de segurança é construída em conjunto

Não é exagero dizer: todos são responsáveis por proteger os dados da empresa. Dos diretores ao estagiário, todos podem ser alvo de tentativas de golpe – e todos devem se sentir parte da solução. Quando os testes de phishing se tornam parte da rotina, a mensagem é clara: “Aqui, nós cuidamos uns dos outros”.

Uma cultura forte nasce de alguns ingredientes básicos:

  • Abertura para conversar sobre erros sem culpa ou ridicularização
  • Reforço constante de orientações práticas
  • Envolvimento dos líderes como exemplo
  • Atualização das políticas sempre que algo novo surgir
  • Celebração dos acertos e, sim, aprendizado com os tropeços

Essa postura promove senso de equipe e incentiva todos a ficarem atentos, evitando prejuízos financeiros e reputacionais. É sobre cuidar dos dados, da reputação e do futuro.

Responsabilidade e transparência

Empresas que investem em testes de phishing e reforçam a segurança digital demonstram maturidade e transparência perante clientes, parceiros e o mercado. Essa atitude é percebida como diferencial competitivo, como você pode ver em discussões sobre passos para fortalecer a segurança da informação em escritórios de contabilidade.

Como identificar vulnerabilidades humanas e tecnológicas

Ao longo dos testes e das conversas após as simulações, fica claro: a fragilidade está tanto nas pessoas quanto na tecnologia. E nenhuma dessas frentes pode ser ignorada.

  • Vulnerabilidades humanas: A maior parte dos erros acontece por desatenção, desconhecimento ou excesso de confiança. Isso é humano. Por isso, o ciclo de treinamento e reciclagem deve ser permanente. Um “vacilo” pode acontecer, mas o impacto é muito menor quando a pessoa sabe como agir e a quem recorrer.
  • Vulnerabilidades tecnológicas: Erros de configuração, softwares desatualizados, permissões de acesso abertas e ausência de integração entre ferramentas facilitam ataques. Vale investir em sistemas auditáveis, realizar testes periódicos e manter um canal aberto com especialistas, como a EleveTech.

Equipe de TI monitorando segurança em telas enquanto colaborador trabalha em computador Essas duas frentes de atuação se complementam e aumentam muito a resistência da empresa contra invasões e perdas. Quando a rotina de testes aponta uma vulnerabilidade, o mais sensato é agir rápido, corrigindo e comunicando antes que se torne uma porta de entrada para problemas reais.

Treinamento: o escudo invisível

Já ficou claro por aqui, mas nunca é demais falar. O treinamento regular constrói um escudo invisível ao redor da empresa. Quanto mais dialogada e lúdica a abordagem, maior o engajamento. O ciclo é simples e poderoso:

  • Teste simulado
  • Análise dos resultados
  • Capacitação (presencial ou online)
  • Reflexão coletiva sobre aprendizados
  • Repetição (com novos cenários, ritmos e áreas)

Esse movimento contínuo deixa todos mais atentos, diminui o impacto dos erros e mostra, na prática, que a segurança é feita em equipe. Para quem quiser aprofundar, há reflexões importantes no artigo sobre proteção de dados contra perdas e violações.

Os ganhos de investir em cultura de segurança

Implementar policyas de proteção, realizar testes de phishing e promover o treinamento constante trazem resultados que vão além da prevenção:

  • Confiança do cliente: Saber que seus dados estão bem cuidados fortalece a relação.
  • Proteção da reputação: Prevenir vazamentos evita crises públicas e desconfiança no mercado.
  • Redução de prejuízos financeiros: Golpes virtuais podem ser caríssimos, com multas, processos ou indenizações.
  • Diferencial competitivo: Segurança é cada vez mais fator de escolha. Empresas protegidas se destacam.
  • Clima organizacional saudável: Medidas claras estimulam colaboração, transparência e responsabilidade.

Não há garantias totais – a criatividade dos criminosos digitais é imensa – mas há, sim, formas objetivas de mitigar riscos, treinar o olhar e criar um ambiente mais seguro para todos.

A tecnologia como parceira (e nunca substituta) do cuidado

A automação, as ferramentas de autenticação, os filtros de spam e os sistemas de backup reduzem riscos, mas não substituem o olhar atento das pessoas. Por isso, a integração entre tecnologia e gente faz toda a diferença. Recursos da EleveTech, como suporte personalizado e treinamentos didáticos, atuam justamente nesse equilíbrio, ajudando as empresas a criar políticas robustas e aplicáveis no dia a dia.

O mesmo vale para o armazenamento e compartilhamento seguro de arquivos corporativos – como a plataforma ElvDrive lançada recentemente. Ter uma solução sob medida reforça o cuidado coletivo e diminui a exposição a riscos desnecessários.

Segurança não é obrigação de um setor. É cultura de todos.

Hora de agir: o próximo passo para sua empresa

Se testes de phishing ainda não fazem parte do dia a dia do seu escritório, esse pode ser o passo que faltava para proteger aquilo que há de mais valioso: os dados, a confiança dos clientes e o futuro do seu negócio.

Na dúvida sobre por onde começar? O segredo é simples: converse com quem entende do assunto e tem experiência em transformar a segurança digital em algo acessível, didático e prático. A EleveTech está justamente aqui para isso. Com atendimento personalizado, linguagem descomplicada e soluções sob medida para escritórios contábeis e pequenas e médias empresas, tornamos a proteção algo leve, contínuo e integrado à rotina.

Já pensou em agendar uma conversa para criar uma política de segurança, planejar um teste de phishing ou entender melhor os riscos e as soluções para seu ambiente? Vamos juntos criar uma rotina onde o erro vira aprendizado, a confiança vira diferencial e o futuro fica, realmente, mais seguro.

Aja antes do próximo e-mail suspeito. Conheça a EleveTech e descubra como é possível transformar seu escritório em um ambiente blindado contra golpes virtuais e cheio de boas histórias para contar.

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Sobre o autor

Somos uma startup, uma empresa jovem, de espírito arrojado e muita vontade de ajudar pequenas e médias empresas, seus líderes e colaboradores a evoluírem, avançarem, se elevarem no mercado, através da tecnologia.

Temos como missão levar tecnologia de um modo leve para as pequenas e médias empresas, possibilitando que elas se elevem no mercado e tornem-se mais competitivas.